sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eólica cresce 23,6% no mundo em 2010

Jornal da Energia
São Paulo, 04 de Maio de 2011 - 16:57

No Brasil, a fonte cresceu 77%. Associação prevê 1,5GW instalado no mundo em 2020
Da redação
Crédito: Divulgação-Siemens
A capacidade instalada de energia eólica no mundo cresceu 23,6% em 2010, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (04/05) pela Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês).

A potência mundial da fonte atingiu 196,6 mil MW, sendo que 37,6 mil MW foram implantados no ano passado. Juntas, elas podem gerar 430TWh, que equivalem a 2,5% do consumo de eletricidade mundial.
O setor eólico movimentou 40 bilhões de euros e empregou 670 mil pessoas em 2010. A China se tornou, após instalar quase 19 mil MW eólicos, o maior país do mundo em termos da capacidade instalada. Nos Estados Unidos, país que perdeu o posto de primeiro lugar, as novas instalações estão em queda.
O relatório da associação também aponta que os países da Europa Ocidental estão passando por um momento de estagnação nos novos projetos eólicos, enquanto que as nações do Leste Europeu estão apresentando crescimento. Na América Latina, houve acréscimo de 467MW de capacidade, sendo que 320MW foram implantados pelo Brasil, que cresceu 77% no ano passado.
A WWEA prevê que em 2015 o mundo terá 600 mil MW de capacidade. Em 2020, a expectativa é atingir 1,5GW.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MPX recebe licença para instalar térmica na região da Bacia do Parnaíba

agenciario.com
5/05/2011 - 16:40
Do Setorial News - Energia


A MPX, braço de energia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, recebeu licença de instalação para a construção de uma usina termelétrica movida a gás na região da Bacia do Parnaíba, informou nesta quinta-feira (5) a companhia.
A usina terá capacidade pra gerar 1.863 megawatt (MW) e será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
De acordo com a empresa, o insumo para suprimento da unidade será proveniente da produção de gás da OGX Maranhão, uma joint venture da MPX e OGX Petróleo e Gás.
“A obtenção da licença comprova a capacidade da MPX em desenvolver empreendimentos estruturantes e reforçam nossa convicção acerca da importância estratégica do complexo de geração térmica do Parnaíba, que deverá ser um marco na expansão da geração a gás no Brasil e contribuirá significativamente para o crescimento da MPX”, informou a companhia em comunicado.
O projeto é uma parceria entre a MPX, que tem 70% de participação, e a Petra Energia, com 30%.

Usina solar será inaugurada dia 25

Tn Petróleo
Fonte: Diário do Nordeste
Data: 04/05/2011 11:14
A primeira usina de energia solar do País já tem data definitiva para inauguração. No próximo dia 25 de maio, a MPX Tauá entrará em operação. A presença do empresário Eike Batista, proprietário do projeto, ainda não foi confirmada. Agora, resta apenas a finalização da construção da rede elétrica de 13,8 KV, que ligará o empreendimento ao sistema da Companhia Energética do Ceará (Coelce); e a instalação do sistema de comunicação via satélite e da estação de medição.
 
A Usina Solar de Tauá possui 4.680 painéis fotovoltaicos para captar a luz do sol e convertê-la em energia elétrica. No total, o projeto possui capacidade para gerar 1 MW, suficiente para abastecer cerca de 1.500 residências. A MPX já possui autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) para expandi-la para 5MW. Entretanto, a planta prevê uma expansão ainda maior, podendo atingir 50 MW.
 
Licenças
 
Desde o mês passado, a usina obteve a licença de operação do empreendimento do órgão ambiental estadual. Essa autorização libera o início da produção do local, com a verificação do cumprimento das exigências das licenças anteriores (Prévia e de Instalação), assim como do adequado funcionamento das medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
 
A Usina Solar é o primeiro de três empreendimentos da MPX que entrará em operação no Ceará nos próximos meses. Em setembro, devem ser iniciadas as atividades da térmica Energia Pecém, em parceria com a portuguesa EDP. Em 2012, inicia-se os trabalhos da MPX Pecém 2.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bioetanol (etanol de lignocelulose) - Offshore Technology Conference (OTC)

  Executivos da Petrobrás consederam entrevista na Offshore Technology Conference (OTC) onde deram destaque as informações sobre as pesquisas em fontes alternativas de energia, como etanol de segunda geração, produzido a partir de lignocelulose. 

Fonte: Biodiselbr.com
O que é o Bioetanol?

O etanol de lignocelulose (bioetanol) é um combustível renovável produzido a partir de resíduos agroindustriais, como o bagaço de cana.

O processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetais é dividido em quatro etapas:

Pré-tratamento ácido do bagaço de cana
Na primeira etapa, há o pré-tratamento do bagaço de cana, e neste trabalho  foi adotado o processo de hidrólise ácida branda, onde no reator o resíduo é submetido a quebra da estrutura cristalina da fibra do bagaço de cana e a recuperação de açúcares mais fáceis de hidrolisar.

Deslignificação
Em seguida, vem a etapa de deslignificação. É retirada a lignina, complexo que dá resistência a fibra e protege a celulose da ação de microorganismos porém, apresenta grande inibição ao processo fermentativo.

Fermentação
Na terceira fase, o líquido proveniente do pré-tratamento ácido, rico em açúcares, é fermentado pela levedura Pichia stipitis adaptada para ser utilizado nesta fermentação.

O sólido proveniente da etapa de deslignificação rico em celulose, também é tratado: ele passa por um processo de sacarificação (transformação em açúcares) por meio de enzimas e é fermentado pela levedura Sacharomyces cerevisiae, o mesmo fungo utilizado na fabricação de pães. A Petrobras ainda estuda as enzimas mais eficazes para este processo de fabricação, testando enzimas disponíveis no mercado e pesquisando novos preparados enzimáticos.

Destilação
Na etapa final, ambos os líquidos provenientes das diferentes fermentações são destilados. O produto desta destilação é o etanol, que possui as mesmas características daquele fabricado a partir da cana em processo industrial.

Bioetanol

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Após um ano, Golfo do México briga contra vazamento de óleo

Nicomex - NN – A Mídia do Petróleo
28/04/2011
NN - Rodrigo Leitão
Após mais de um ano do vazamento de petróleo que durou 86 dias e derramou no mar cerca de 750 milhões de litros de óleo e seis milhões de litros de dispersantes químicos, o Golfo do México ainda enfrenta os impactos ambientais da explosão da plataforma Deepwater Horizon, com a extinção de peixes, aves, tartarugas, além de centenas de golfinhos. Hoje, uma grande investigação ainda está sendo realizada pelo governo americano para diagnosticar os prejuízos.

Em entrevista ao NN – A Mídia do Petróleo, o Analista de Risco e Gestão Ambiental, Roberto Rocche, diz que o maior impacto no oceano é na cadeia alimentar. “O benzo pireno (altamente cancerígeno) está sendo pouco a pouco incorporado à cadeia alimentar e sabe quem é o consumidor final? Nós”. De acordo com Rocche, qualquer laboratório pode medir o conteúdo de benzo pireno e outros metais pesados nos peixes. Ele acredita que, se a exploração de petróleo foi liberada no Golfo, alguém deve ter feito um relatório e dito que não há nada. Mas o analista ressalta que a Biologia não é uma ciência exata e evolui, mascarando os contaminantes facilmente. “O impacto está apenas começando!” – completa Roberto.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

25 anos de Chernobyl: Um acidente com consequências catastróficas

 

 com Agência France-Presse
Visão aérea da central nuclear de Fukushima 1, no Japão (AFP)

Os acidentes nucleares registrados em Chernobyl e Fukushima são "de natureza diferente", enfatizou mais uma vez o governo japonês nesta terça-feira, por ocasião do 25º aniversário da catástrofe nuclear na Ucrânia.

"Está claro que os dois casos são de natureza diferente", declarou Yukio Edano, porta-voz do governo japonês.

"A quantidade radioativa que escapou (em Fukushima) é aproximadamente um décimo do que escapou em Chernobyl", insistiu.

Em várias ocasiões, a Agência Internacional para a Energia Atômica (AIEA) enfatizou que o acidente de Fukushima era muito diferente do de Chernobyl, principalmente no que diz respeito ao nível das emissões radioativas.

O mundo recorda nesta terça-feira os 25 anos da catástrofe de Chernobyl. O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, e o da Rússia, Dimitri Medvedev, devem se reunir simbolicamente no local da tragédia.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------


O acidente nuclear de Fukushima é realmente menos grave do que o de Chernobyl?

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sudoeste baiano terá um dos maiores complexos eólicos do Brasil

Fonte: Agecom
 Empresas multinacionais que desenvolvem projetos de energia eólica disputam o sudoeste do estado devido às condições naturais que a região apresenta - extremamente compatíveis à atividade - fator que, segundo os engenheiros, garantem grande potencial de geração dessa fonte de energia.

Cinco empresas do setor deram início ao processo de licenciamento ambiental no Instituto do Meio Ambiente (IMA), sendo que uma delas já obteve a licença de implantação e as outras estão em fase de estudo dos impactos ambientais.

Quando todos os parques estiverem funcionando, juntos poderão gerar mais de 1GW (um gigawatt) de energia para o sistema nacional, colocando a região numa posição de destaque desta atividade no Brasil, juntamente com outros parques que devem se instalar próximo ao lago do Sobradinho e na Chapada Diamantina.

“A Bahia está se tornando um pólo atrativo da atividade eólica e a região sudoeste se destaca pela força dos ventos e sua geografia, elementos que permitem grande capacidade de geração de energia”, afirma o diretor geral do IMA, Pedro Ricardo Moreira.

Diante do aumento do interesse das empresas, a expectativa de melhoria das condições sociais na região é muito grande por parte das comunidades localizadas nas áreas de influência dos parques eólicos. “Já tenho três sobrinhos empregados aqui, livres de ir para o corte de cana, em São Paulo, longe do pai e da mãe”, comemora Osmar Fernandes Costa, morador da localidade de Brejo do Capão, onde está sendo implantado o primeiro parque eólico da região.

Além da geração de empregos diretos na fase de implantação, os proprietários das terras arrendadas pelas empresas para a instalação dos aerogeradores, elevam consideravelmente suas rendas, divisas que acabam ficando na região e contribuem para a geração de empregos indiretos.

“O nosso desejo é o aumento da geração de renda porque o emprego traz uma melhoria da autoestima da população e acreditamos que essas novas oportunidades de trabalho podem melhorar a condição social e econômica dessas famílias, que estão fragilizadas pelo desemprego”, diz a assistente social que trabalha em um projeto da Prefeitura Municipal de Igaporã, um dos municípios onde os aerogeradores serão instalados, Vera Lúcia Conceição da Silva.

Oficinas - Para sanar todas as dúvidas com relação aos novos empreendimentos, o IMA vem realizando, juntamente com as inspeções em campo, as oficinas preparatórias para audiências públicas, um evento aberto para o debate com as comunidades provenientes das áreas de influência, no qual o órgão orienta sobre a legislação ambiental e o empreendedor apresenta o projeto.

“As oficinas públicas são de suma importância para garantir a participação efetiva das comunidades, que poderão ser afetadas por esses empreendimentos de energia eólica, contribuindo também para a qualificação da análise técnica no processo de licenciamento ambiental”, explica o técnico da Coordenação de Impactos Ambientais do IMA, Pablo Crescêncio, que compõe a equipe de licenciamento de empreendimentos eólicos na Bahia.

A partir das apresentações, a comunidade se manifesta, esclarece suas dúvidas e contribui diretamente com as condicionantes que constarão nos relatórios emitidos pelos técnicos do IMA, no processo de licenciamento ambiental. “A gente está vendo o que está acontecendo no Japão, né? O vento é a natureza e uma coisa que vem do vento, se não fizer bem, também mau nenhum fará”, opina José Maia, morador de Caetité, mostrando que, independente do acesso ao conhecimento, as comunidades têm muito a contribuir por meio da sabedoria popular.